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Simes no interior: Departamento Jurídico se reúne com profissionais de Iúna


04/12/2013
Comunicação Simes

O Sindicato os Médicos do Espírito Santo realizou nesta terça-feira (03/12) reunião com profissionais médicos que atuam na Santa Casa de Misericórida de Iúna, município do interior do Espírito Santo. O objetivo do encontro, além intensificar a ação do sindicato em todo o território capixaba, foi ouvir as demandas dos profissionais daquele município no que diz respeito às suas demandas judiciais e condições de trabalho.


Na comitiva sindical estavam o Diretor Jurídico do Simes, Dr. Eglif Negreiros e os advogados Dr. Luiz Télvio Valim e Victor Mejia, que orientaram os médicos de Iúna quanto à formalização do seu vínculo de emprego, a fim de garantir o pagamento dos direitos trabalhistas como férias, 13º salário, FGTS, entre outros. Em Iúna, a contratação de profissionais sem o vínculo formal de emprego tem sido uma prática comum, a exemplo do que ocorre nos municípios da Grande Vitória.


Desde 2012 o Ministério Público do Trabalho e o Simes estão acompanhando a relação de trabalho existente entre médicos e hospitais privados da Grande Vitória, cuja prática mais comum é a contratação através de Pessoa Jurídica ou Recibo de Pagamento Autônomo, o RPA. O MPT determinou que o Simes informasse os médicos sobre seus direitos, esclarecendo que trata-se de um contrato de trabalho precarizado.


A fim de conscientizar os médicos que se submetem às exigências dos hospitais para a constituição de Pessoa Jurídica, o Simes e o MPT estão trabalhando na conscientização dos médicos, esclarecendo dúvidas para que seja feita a regularização dos vínculos trabalhistas. "Alguns médicos querem continuar nesta relação de trabalho viciosa, mas o Sindicato está cumprindo seu papel de informar e de defender os que desejam ter seus direitos trabalhistas garantidos", disse Dr. Télvio.


Outra demanda apresentada pelos médicos de Iúna diz respeito à infraestrutura para a realização dos atendimentos. De acordo com o advogado dos Simes, os profissionais informaram que devido ao corte de gastos por parte da diretoria da Santa Casa, a qualidade no atendimento e nas condições de trabalho está sendo comprometida.