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Após a polêmica em tormo do atendimento e das condições de higiene do Hospital São Lucas, o secretário de Estado da Saúde, Tadeu Marino, afirmou que pode haver médicos provocando a superlotação.

O problema veio à tona depois da declaração do neurocirurgião Paulo Roberto Paiva em uma rede social na internet de que o hospital era um "rascunho do inferno".

"Houve denúncias de que pacientes eletivos, que não precisam de atendimento de urgência, teriam sido chamados por médicos para o São Lucas para serem internados dias antes da cirurgia Esses pacientes poderiam estar no lugar de pacientes em situação mais grave?"

O secretário afirmou que as denúncias serão investigadas. Será feita uma análise de todos os pacientes que foram atendidos no São Lucas desde sexta à noite.

"Vamos verificar se não está havendo sobrecarga diferente do normal. A questão dos médicos pode ser proposital."

Marino reforçou que hoje já foram retirados 26 pacientes de dentro do hospital.

"Fizemos uma vistoria hoje durante o dia. Estamos mandando, pessoas da gestão hospitalar e auditores por tempo indeterminado ao SãoLucas. Fizemos mutirão em quartos e conseguimos dar 14 altas e 12 pacientes nós transferimos. Essa ajuda deles é necessária por agora."

Apesar dos problemas do São Lucas, ele ressaltou que 5 mil pessoas por mês são atendidas e, desses, 500 são internados.

Ele ressaltou que o Estado tem carência de 3 mil leitos, mas que, com a inauguração do hospital Dr. Jayme Santos Neves, na Serra, e a reforma do São Lucas, serão criados mais 700 leitos até meados do ano que vem.

Leia a reportagem completa.

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