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Plano de saúde busca sócio para garantir atendimento depois de ultimato da ANS


06/12/2013
Jornal A Tribuna

SM Saúde estuda essa possibilidade para pagar dívidas e manter seus clientes, antes do prazo dado pela ANS para transferir usuários

O plano Santa Mônica Saúde (SM Saúde) estuda a entrada de um sócio com capital para sanar as dívidas e garantir o atendimento dos seus 60 mil clientes. Essa seria uma alternativa para resolver as dificuldades que levaram a operadora de saúde a receber um ofício de alienação compulsória da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

A Tribuna mostrou com exclusividade na reportagem especial publicada ontem que mais de 174 mil usuários de três planos de saúde no Estado correm risco de perder a assistência.

Isso porque os planos SM Saúde e Associação dos Funcionários Públicos do Espírito Santo (AFPES) estão em fase de alienação compulsória,ou seja, têm prazo de 30 dias para passar os usuários para outra operadora. E o São Bernardo Saúde também está em regime de direção fiscal.

Por meio da assessoria, o SM Saúde informou que está buscando soluções para sanar o problema, inclusive a possibilidade da entrada de um sócio, e garante que neste período os clientes não ficaram desassistidos.

De acordo com as informações da assessoria, o prazo dado pela ANS termina este mês, mas as clínicas, o hospital e os laboratórios estão à disposição dos clientes normalmente.

Quanto aos rumores de que o hospital do plano havia sido vendido para o pagamento de dívidas, o SM Saúde garantiu que isso não aconteceu. “Não vendemos o hospital, os clientes continuam contando com o privilégio de ter um hospital para o atendimento do plano”, informou a assessoria.

Segundo o plano, as negociações estão sendo feitas com os possíveis sócios, mas tudo deve ser aprovado pela ANS e durante esse processo os clientes não serão prejudicados.

De acordo com a ANS, nenhuma venda e nem negociação de nenhum dos planos do Estado foi informada até a tarde de ontem, e que ao final do prazo, se não for apresentada nenhuma operadora para a portabilidade dos clientes, a Agência irá avaliar qual será a melhor portabilidade a ser aplicada.

Com relação ao São Bernardo, que está em regime de direção fiscal, o regime tem duração de até 365 dias, a contar de outubro. A operadora deve continuar com o atendimento aos seus beneficiários normalmente.