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Médicos dizem em reunião com Padilha porque lei deve ser sancionada


08/07/2013
CFM

A lei do Ato Médico foi o assunto tratado em reunião realizada nesta quarta-feira (3), no Ministério da Saúde, entre o ministro Alexandre Padilha e representantes dos profissionais de saúde. No encontro, o presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM), Roberto d`Ávila, explicou que a lei não estabelece reserva de mercado para os médicos, nem é intenção da categoria impedir a atuação dos demais profissionais de saúde. "O que está havendo é um problema de interpretação da lei. O que defendemos é que o diagnóstico das doenças e a prescrição dos tratamentos seja uma prerrogativa do médico", afirmou.

O presidente do CFM foi o último a falar na reunião. O ministro Alexandre Padilha anotou as sugestões feitas pelas demais entidades e as ponderações do CFM, mas não se posicionou. Além de contra-argumentar todas as observações feitas pelas demais entidades, o CFM, que também estava representado pelo 1º vice-presidente da entidade, Carlos Vital, entregou ao ministro um documento com o posicionamento da classe médica.

Roberto d´Ávila acredita que a presidente Dilma sancionará a lei. "Pelo bem da população brasileira, acreditamos que o governo manterá o texto aprovado no Senado", argumenta.

Durante a reunião, médicos e estudantes de medicina de Brasília se concentraram em frente do Ministério da Saúde, num ato público que pedia a sanção do Ato Médico e contra a importação, sem revalidação, dos médicos estrangeiros.