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Unidade de saúde da Serra funciona em igreja e em condições precárias


15/07/2014
CBN Vitória

O portal de notícias “CBN VITÓRIA” publicou uma matéria hoje (15), sobre unidade de saúde da Serra funciona em igreja e em condições precárias. Em que representantes do Sindicato dos Médicos do Espírito Santo (SIMES) e Defensores Públicos do Estado, realizaram uma Blitz na Unidade de Saúde de Carapina Grande, na Serra.

Para o presidente do Simes e vice presidente da Fenam, Dr. Otto Baptista, espera que com a vistoria juntamente com os defensores públicos, o Ministério Público resolva a situação da unidade de saúde de Carapina Grande. “Agora nos estamos vindo com a Defensoria Pública do Estado para poder comprovar a realidade dessa unidade completamente insalubre, risco de incêndio, falta de higiene dentro dos banheiros aqui é total. Então não tem cabimento essa unidade de saúde, onde até já foi velado um corpo aqui dentro, estar funcionando e atendendo a população”, finalizou Baptista.

Confira a matéria na íntegra:

A unidade de saúde de Carapina Grande, na Serra, está funcionando dentro de uma igreja evangélica do bairro há quase um ano. Como o prédio da unidade está em obras, a prefeitura deslocou o posto de saúde para o pátio da igreja. Sem condições adequadas para ser um local de atendimento médico, a unidade improvisada foi alvo de vistoria da Defensoria Pública do Estado, em parceria com o Sindicato dos Médicos do Espírito (Simes), nesta terça-feira (15). No local, os defensores encontraram irregularidades e condições insalubres e podem pedir o fechamento da unidade.

As atividades religiosas da igreja funcionam no segundo andar do prédio. No pátio localizado no primeiro andar, há algumas salas que são utilizadas como consultório médico e laboratório de exames. Na vistoria, três defensores públicos constataram material coletado, como sangue, em locais inadequados, sem a conservação necessária. Além disso, há mofo em diversos cômodos, lixo jogado no chão, fios expostos, riscos de incêndio, paredes rachadas e pacientes esperando pela consulta em um corredor que fica ao ar livre.

Segundo o defensor público Luiz César Costa, que faz parte do Núcleo de Atendimento Integral à Saúde, o fechamento do local pode ser solicitado. “Isso aqui não pode nem ser considerado uma unidade de saúde, isso aqui é uma igreja que está sendo utilizada como posto de saúde oficial da prefeitura. Vamos passar um questionário para a direção da unidade e depois se reunir com a Secretaria de Saúde, não vejo outra opção, só o fechamento”, explicou.