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Simes solicita audiência pública na Câmara de Vitória para debater Programa Mais Médicos


29/08/2013
Comunicação Simes

Os diretores do Sindicato dos Médicos do Espírito Santo, Dr. Gustavo Picallo, e Dr. Moaci Guimarães e o seu vice presidente Dr. Luiz Baltazar estiveram reunidos nesta quarta-feira (28/8) como o vereador de Vitória, Luiz Emanuel Zouain e solicitaram a convocação de uma audiência pública para debater o tema "Programa Mais Médicos na Capital do Estado". A audiência foi agendada para o dia 13 de setembro no Plenário da Câmara de Vereadores de Vitória.

Na audiência será discutido o Projeto de Lei 29/2013, de autoria do vereador, que proíbe a contratação, no Âmbito do Município de Vitória, de profissionais médicos estrangeiros sem que o documento esteja revalidado por uma universidade pública brasileira.
 
Segundo o parlamentar, o objetivo da lei é assegurar que os moradores de Vitória tenham a garantia de atendimento somente por médicos habilitados, conforme previsão legal já existente. Luiz Emanuel destacou que o PL não tem como propósito impedir que os médicos estrangeiros atuem no serviço público, mas busca assegurar o direito ao munícipe de ser atendido por profissionais médicos habilitados.
 
“Oferecer tratamento médico sem nenhum controle da capacidade técnica dos profissionais responsáveis é colocar em risco a saúde dos moradores de Vitória, especialmente a população mais carente. Esta é uma atitude, no mínimo, temerária, para não dizer criminosa”, avaliou o vereador.

Dr. Gustavo, que também é diretor de comunicação da entidade, disse que a ação do Simes é no intuito de garantir a qualidade do atendimento médico ao cidadão capixaba. “Ter médico sem a comprovação técnica e científica para atuar junto ao cidadão brasileiro é ultrajante, tendo em vista que os nossos governantes se tratam em centros de excelência. Nossa população merece respeito e o investimento necessário por parte do poder público para garantir não só médico, mas toda a infraestrutura necessária”, disse.

O Sindicato voltou a lançar o desafio aos administradores públicos favoráveis à contratação de médicos sem o exame de revalidação, de se comprometerem a ter todo o atendimento pessoal e de sua família no Sistema Único de Saúde, especificamente com os médicos que não tiveram seus diplomas Revalidados.