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Sistema de saúde não está preparado para tratar doenças após as enchentes no Estado


06/01/2014Assessoria de Comunicação SIMES

Presidente do sindicato dos Médicos do ES diz que falta estrutura para comportar o aumento da demanda.


A primeira morte supostamente causada pela enchente no Espírito Santo foi registrada no domingo (29), em Vitória. Trata-se de um morador da região da Grande São Pedro que não teve contato com água de enchente. O primeiro exame realizado no paciente para detecção de leptospirose deu positivo, havendo necessidade realizar uma contra prova que é feito fora do Estado. O Fato demonstra que o sistema de saúde não está preparado para lidar com o pós - enchentes. Mais de 12 pacientes com suspeita de Leptospiorse, estão internados aguardando os resultados esclarecedores,segundo a SESA.


As enchentes são consideradas, entre os desastres naturais, como as que mais danos causam à saúde da população,ao patrimônio e ao meio ambiente. Têm elevada morbi-mortalidade, em decorrência dos seus efeitos diretos e das doenças infecciosas secundárias ocasionadas por consequência dos transtornos causados nos sistemas de água e saneamento.



Com a chegada dessas chuvas, cresceu o número de aparecimento de doenças, sobretudo as transmitidas por lixos,água, alimentos, reservatórios contaminados e anim animais peçonhentos.As doenças mais comuns nessa epóca são:Leptospirose,Gastroenterites,Febre tifoide,Hepatite e Dengue. 



O presidente do sindicato dos Médicos do Espírito Santo, Dr. Otto Baptista, afirma que falta estrutura nas unidades de saúde, postos e PAS e que o quadro de saúde da população capixaba pós-enchentes pode se agravar. “O que mais preocupa são as doenças que virão, não temos uma estrutura de laboratórios e médicos capacitados para atender o aumento da demanda”.


Segundo Dr. Otto Baptista, os governos municipal, estadual e federal não tomaram nenhuma medida concreta para diminuir o risco desassistência à população. A única coisa que o Estado fez até o momento foi decretar estado de emergência, mas não mudou em nada o atendimento à população. Não se esforçou para capacitar os profissionais da saúde, para melhora do atendimento básico, como também a ampliação dos números de leitos de retarguarda. Deveria o ESTADO já referendar os HOSPITAIS de apoio aos casos mais GRAVES.Suposição é que eles tenham leitos suficientes, mas não é isso o que está acontecendo.




O Sindicato dos Médicos do Espírito Santo já dou mais de 300 cestas básicas para as vítimas da enchentes, e afirma que está cobrando do Governo as providências pós-enchentes como ações de emergência para atendimento às vítimas, esperando que não aja vitimas fatais além das 24 mortos no desastre das enchentes em todo o Estado. O presidente Dr.Otto Baptista informa que o sindicato está fiscalizando o descaso de autoridades, para que a luta de todo o povo capixaba seja em vão. 


Confira a matéria publicada no portal  Folha  Vitória:  

http://migre.me/hkmqX