02/08/2013
Comunicação Simes
O governo federal voltou atrás e alterou um dos pontos do
Programa Mais Médicos - que previa dois anos extras obrigatórios de trabalhos
prestados ao Sistema Único de Saúde (SUS). O anúncio foi feito, ontem, pelo
ministro da Educação, Aloizio Mercadante. De acordo com a nova proposta, o
primeiro ano da residência deverá ser cumprido no atendimento à atenção básica
e no serviço de urgência e emergência no SUS, como parte do período de formação
do especialista. No segundo ano, o recém-formado atuaria na área de
especialização que escolheu.
Na proposta anterior, o curso ganharia dois anos extras
que seriam, obrigatoriamente, de trabalhos prestados no SUS, nas periferias das
grandes cidades e em municípios do interior do País. Este era um dos pontos
mais polêmicos do programa e desencadeou uma série de protestos em todo o País.
No Espírito Santo, apesar das dúvidas em relação ao que, de fato, está sendo
proposto pelo governo, a mudança foi vista com bons olhos, como avanço para o
diálogo.
O presidente do Simes e vice presidente da Fenam,
Dr. Otto Baptista disse que o recuo do governo já é uma conquista da categoria
que tem feito mobilizações em todo o país contra a Medida Provisória 231 que instituiu
o Programa Mais Médicos.
Dr. Otto argumentou que a categoria não concorda com a vinda de médicos do exterior sem que sejam submetidos ao Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos expedidos por Instituição de Educação Superior Estrangeira (Revalida) e acredita que a obrigatoriedade do estudante trabalhar no SUS antes de ser formado é ilegal. "Estão colocando a responsabilidade pelo caos da saúde na conta dos médicos e querem resolver o problema com os estudantes. O governo precisa compreender que o problema é bem mais amplo que a simples falta de médicos, por que ela é totalmente questionável. Dados do CFM mostram que não faltam médicos, mas infraestrutura para atendimento", disse.
Na pauta de reivindicações da categoria estão a contratação de médicos
estrangeiros sem a necessidade da revalidação dos seus diplomas; o aumento da
duração do curso de medicina de seis para oito anos; a ida obrigatória de
residentes para o Interior e itens do Ato Médico que foram vetados pela
presidente Dilma Rousseff.
Segundo o Dr. Otto, a vinda de médicos
estrangeiros sem revalidação vai na contramão do que acontece em outros países.
"Há sim médicos estrangeiros em países como Inglaterra e Estados Unidos,
mas todos, sem exceção passam por exames de validação de seus diplomas e teste
de conhecimentos. A presidente está querendo comparar o Brasil com estes
países, mas não está utilizando o mesmo critério, já que quer liberar
estrangeiros sem o exame. Além disso, o nível de investimento que se faz em
saúde é muito baixo".
Sobre os vetos da
presidente à Lei do Ato Médico, o Simes, o CRM e a Ames estão em contato com a
bancada capixaba no Senado e na Câmara Federal a fim de que derrubem o veto.
"Estamos nos reunindo com os deputados federais que tem quatro médicos e
também com os senadores. Queremos o seu compromisso de que médicos serão
responsáveis pelas atividades médicas", finalizou.
Janeiro5 |
Janeiro35 | |
Fevereiro44 | |
Março51 | |
Abril42 | |
Maio42 | |
Junho42 | |
Julho33 | |
Agosto41 | |
Setembro29 | |
Outubro40 | |
Novembro34 | |
Dezembro25 |
Janeiro31 | |
Fevereiro25 | |
Março71 | |
Abril53 | |
Maio49 | |
Junho36 | |
Julho39 | |
Agosto44 | |
Setembro35 | |
Outubro35 | |
Novembro23 | |
Dezembro46 |
Janeiro42 | |
Fevereiro51 | |
Março40 | |
Abril37 | |
Maio44 | |
Junho34 | |
Julho49 | |
Agosto43 | |
Setembro38 | |
Outubro57 | |
Novembro35 | |
Dezembro33 |
Janeiro15 | |
Fevereiro17 | |
Março22 | |
Abril14 | |
Maio19 | |
Junho25 | |
Julho31 | |
Agosto40 | |
Setembro31 | |
Outubro21 | |
Novembro25 | |
Dezembro18 |
Janeiro30 | |
Fevereiro43 | |
Março17 | |
Abril19 | |
Maio30 | |
Junho25 | |
Julho38 | |
Agosto29 | |
Setembro45 | |
Outubro6 | |
Novembro29 | |
Dezembro20 |
Janeiro1 |