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Alertas da FENAM sobre o Rio Doce são novamente confirmados


06/06/2016
André Gobo


Foto: Valéria Amaral

Desde a tragédia ocorrida com o rompimento da barragem da Samarco, em Minas Gerais, no fim de 2015, a Federação Nacional dos Médicos (FENAM), se mobilizou no sentido de promover uma análise independente e apolítica a respeito dos efeitos que os resíduos que contaminaram os rios e reservas de águas poderiam causar às populações que vivem na região. Mais uma vez, os apontamentos feitos pela FENAM se mostram corretos.

A iniciativa da entidade, com recursos próprios e do Sindicato dos Médicos de Governador Valadares, teve por motivo a preocupação social com os riscos a que a população local estaria submetida, bem como o efeito que isto poderia ter no trabalho do médico, que sem dados confiáveis poderia ser responsabilizado por ações que não seriam de sua responsabilidade, incorrendo em erros de diagnósticos, se não tivesse consciência dos efeitos que os dejetos que contaminam as águas da região causam nas pessoas.

Meses após a publicação do relatório feito pela FENAM a respeito das concentrações dos minérios no Rio Doce, a imprensa continua a noticiar casos em que os alertas da FENAM acabam por se confirmar. A última publicação que versa sobre o assunto foi do jornal A Gazeta, do Espírito Santo, que afirma ter mais de dez mil pessoas com o sustento prejudicado pela tragédia, e cita ainda alguns efeitos causados à saúde dos moradores da região.

Clique para ler a matéria do jornal A Gazeta.