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Médicos da Serra continuam em greve


04/06/2014
SIMES

Foto Théo Prata

Cerca de 50 médicos estiveram presentes no auditório da Unimed Vitória nesta terça-feira (3), onde foi decidido, em nova assembleia, continuar com o movimento de greve deflagrada no último mês de março. Os temas discutidos em pauta foram o corte de ponto/desconto no contra cheque, orientações sobre o movimento, que é legal, assédio/desacato no ambiente de trabalho e estrutura de trabalho.

Os médicos em assembleia exigiram mais investimento nos locais de trabalho, reajuste do salário que está defasado em aproximadamente dez anos e atendimento digno à população. Um dos pontos destacado pelos médicos grevistas é a equiparação do salário dos médicos municipais ao valor recebido pelos médicos do programa do Governo Federal Mais Médicos. Hoje o médico que trabalha no município da Serra chega ganhar quatro vezes menos que um médico integrante do programa.

O presidente do SIMES e vice presidente da FENAM Dr.Otto Baptista, destaca que a paralisação aconteceu em um momento em que o prefeito Audifax Barcelos não conseguiu atender às demandas da categoria médica do município. “O movimento é legal e por isso precisamos da união de toda categoria para que juntos sejam realizadas todas as reivindicações propostas em assembleia. Peço ainda aos colegas médicos que ao perceberem qualquer tipo de situação irregular no local de trabalho, entrem em contato com o SIMES para ficarmos mais próximos e que assim com a participação de todos possamos ter um resultado positivo nesta luta”, afirma Baptista.

Para o advogado responsável pelo departamento jurídico do SIMES, Dr. Luiz Télvio Valim, o objetivo desta assembleia foi avaliar o movimento e tirar dúvidas dos colegas médicos. “Essa reunião definiu metas a cumprir e também tiramos dúvidas, orientamos e foram explicados para os colegas médicos assuntos de interesse para toda a categoria, e ainda foi ressaltado como comum acordo que o movimento de greve continua e buscaremos caminhos necessários para conseguir que todas essas questões levantadas, possam ser resolvidas pelo poder público”, finalizou Valim.