SIMES | Notícia
Simes

Notícias

Movimento Maio Amarelo chama atenção da sociedade para violência no trânsito


13/05/2015
CFM


Foto: Divulgação

O Movimento Mario Amarelo promove em todo o País diversas atividades paracolocar em pauta o tema segurança viária e mobilizar toda a sociedade, envolvendo os mais diversos segmentos: órgãos de governos, empresas, entidades de classe, associações, federações e sociedade civil organizada para, fugindo das falácias cotidianas e costumeiras, efetivamente discutir o tema, engajar-se em ações e propagar o conhecimento, abordando toda a amplitude que a questão do trânsito exige, nas mais diferentes esferas. Confira aqui a Agenda de Ações.

O objetivo do movimento é uma ação coordenada entre o Poder Público e a sociedade civil.Acompanhando o sucesso de outros movimentos, como o ''Outubro Rosa'' e o ''Novembro Azul'', os quais, respectivamente, tratam dos temas câncer de mama e próstata, o ''MAIO AMARELO'' estimula a promoção de atividades voltadas à conscientização, ao amplo debate das responsabilidades e à avaliação de riscos sobre o comportamento de cada cidadão, dentro de seus deslocamentos diários no trânsito.A cor amarela foi escolhida porque é a cor de advertência no trânsito.

A marca que simboliza o movimento, o laço na cor amarela, segue a mesma proposta de conscientização já idealizada e bem-sucedida, adotada pelos movimentos de conscientização no combate ao câncer de mama, ao de próstata e, até mesmo, às campanhas de conscientização contra o vírus HIV – a mais consolidada nacional e internacionalmente.

Portanto, a escolha proposital do laço amarelo tem como intenção primeira colocar a necessidade da sociedade tratar os acidentes de trânsito como uma verdadeira epidemia e, consequentemente, acionar cada cidadão a adotar comportamento mais seguro e responsável, tendo como premissa a preservação da sua própria vida e a dos demais cidadãos.

Vale ressaltar que o Maio Amarelo, como o próprio nome traduz, é um movimento, uma ação, não uma campanha; ou seja, cada cidadão, entidade ou empresa pode utilizar o laço do ''MAIO AMARELO'' em suas ações de conscientização tanto nomês de maio, quanto, na medida do possível, durante o ano inteiro.

A motivação para o Movimento Maio Amarelonão é novidade para a sociedade. Muito pelo contrário, é respaldada em argumentos de conhecimento público e notório, mas comumente desprezados, sem a devida reflexão sobre o impacto na vida de cada cidadão.

Em conclusão, o Maio Amareloquer e espera a participação e envolvimento de todos comprometidos com o bem-estar social, educação e segurança em decorrência de cultura própria e regras de governança corporativa e função social; razão pela qual, convidamos você, sua entidade ou sua empresa a levantar essa bandeira e fazer do mês de maio o início da mudança e fazer do amarelo, a cor da ''atenção pela vida''.

Sobre a Década de Ação para a Segurança no Trânsito
- A Assembleia Geral das Nações Unidas editou, em março de 2010, uma resolução definindo o período de 2011 a 2020 como a ''Década de Ações para a Segurança no Trânsito''. O documento foi elaborado com base em um estudo da OMS (Organização Mundial da Saúde) que contabilizou, em 2009, cerca de 1,3 milhão de mortes por acidente de trânsito em 178 países. Aproximadamente 50 milhões de pessoas sobreviveram com sequelas.

São três mil vidas perdidas por dia nas estradas e ruas ou a nona maior causa de mortes no mundo. Os acidentes de trânsito são o primeiro responsável por mortes na faixa de 15 a 29 anos de idade; o segundo, na faixa de 5 a 14 anos; e o terceiro, na faixa de 30 a 44 anos. Atualmente, esses acidentes já representam um custo de US$ 518 bilhões por ano ou um percentual entre 1% e 3% do PIB (Produto Interno Bruto) de cada país.

Se nada for feito, a OMS estima que 1,9 milhão de pessoas devem morrer no trânsito em 2020 (passando para a quinta maior causa de mortalidade) e 2,4 milhões, em 2030. Nesse período, entre 20 milhões e 50 milhões de pessoas sobreviverão aos acidentes a cada ano com traumatismos e ferimentos. A intenção da ONU com a ''Década de Ação para a Segurança no Trânsito'' é poupar, por meio de planos nacionais, regionais e mundial, cinco milhões de vidas até 2020.

O Brasil aparece em quinto lugar entre os países recordistas em mortes no trânsito, precedido por Índia, China, EUA e Rússia e seguido por Irã, México, Indonésia, África do Sul e Egito. Juntas, essas dez nações são responsáveis por 62% das mortes por acidente no trânsito.

O problema é mais grave nos países de média e baixa rendas. A OMS estima que 90% das mortes acontecem em países em desenvolvimento, entre os quais se inclui o Brasil. Ao mesmo tempo, esse grupo possui menos da metade dos veículos do planeta (48%), o que demonstra que é muito mais arriscado dirigir um veículo — especialmente uma motocicleta — nesses lugares.

As previsões da OMS indicam que a situação se agravará mais justamente nesses países, por conta do aumento da frota, da falta de planejamento e do baixo investimento na segurança das vias públicas.

De acordo com o Relatório Global de Segurança no Trânsito 2013, publicado pela OMS recentemente, 88 países membros conseguiram reduzir o número de vítimas fatais. Por outro lado, esse número cresceu em 87 países.

A chave para a redução da mortalidade, segundo o relatório, é garantir que os estados-membros adotem leis que cubram os cinco principais fatores de risco: dirigir sob o efeito de álcool, o excesso de velocidade, não uso do capacete, do cinto de segurança e das cadeirinhas. Apenas 28 países, que abrigam 7% da população mundial, possuem leis abrangentes nesses cinco fatores.

Dados mostram que são três mil vidas perdidas por dia nas estradas e ruas, a nona maior causa de mortes no mundo. Os acidentes de trânsito são o primeiro responsável por mortes na faixa de 15 a 29 anos de idade; o segundo, na faixa de 5 a 14 anos; e o terceiro, na faixa de 30 a 44 anos. O Brasil aparece em quinto lugar entre os países recordistas em mortes no trânsito.

Devido aos altos índices, a Assembleia Geral das Nações Unidas editou, em março de 2010, uma resolução definindo o período de 2011 a 2020 como a ''Década de Ações para a Segurança no Trânsito''. O documento foi elaborado com base em um estudo da OMS (Organização Mundial da Saúde) que contabilizou, em 2009, cerca de 1,3 milhão de mortes por acidente de trânsito em 178 países. Aproximadamente 50 milhões de pessoas sobreviveram com sequelas.

Durante o mês de maio, o amarelo toma conta dos prédios públicos e privados do país, como o Palácio do Planalto em Brasília. O Movimento segue a mesma linha do Outubro Rosa, que previne o câncer de mama, e Novembro Azul, de câncer de próstata, tendo como símbolo a mesma fita dos outros dois movimentos. A cor amarela foi escolhida porque é a cor de advertência no trânsito.

Para participar do Movimento Maio Amarelo 2015 é fácil. Basta acessar o site e fazer o download dos materiais.

Já são mais de 28.000 apoiadores do Movimento, quase 500 instituições, de 18 países. Participe também, envolva seus amigos, familiares, seu serviço, sua comunidade. Multiplique essa ideia!

Para 2015, além das peças publicitárias, dois vídeos foram lançados com o objetivo de engajar a sociedade no Movimento e divulgar a importância da atenção no trânsito. A temática do Movimento esse ano são as distrações no trânsito, como o uso do celular eo hábito de checar mensagens de texto. De acordo com estudos americanos, a prática amplia em 400% as chances de acidentes nas vias.

''No mínimo, o motorista perde cinco segundos de atenção ao desviar seu olhar para ler uma mensagem. Se ele estiver a 80 km/h terá percorrido um campo de futebol, sem ver o que está acontecendo do lado de fora do carro'', explica o diretor-presidente do Observatório Nacional de Segurança Viária, José Aurelio Ramalho, entidade apoiadora do Maio Amarelo.

Segundo Ramalho, motoristas e pedestres devem evitar o celular em seus deslocamentos, esse último mesmo enquanto caminha. ''A distração pode ser fatal ao pedestre enquanto fala ou digita mensagens no aparelho celular; mas, muitas vezes, esse risco só é lembrado para os motoristas.''

* Com informações do Movimento Maio Amarelo Atenção pela Vida e da Sociedade Brasileira de Atendimento Integrado ao Traumatizado (SBAIT).