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Atendimento é suspenso no Hucam


12/06/2012
A Tribuna

Paralisação de médicos que atuam no serviço público federal vai afetar a marcação de consultas e exames no Hospital das Clínicas


Paralisação de médicos que atuam no serviço público federal vai afetar a marcação de consultas e exames no Hospital das Clínicas


O dia será complicado para quem necessita dos serviços do Hospital Universitário Cassiano Antonio Moraes (Hucam), conhecido como Hospital das Clínicas.


Os médicos servidores federais vão paralisar suas atividades hoje, durante 24 horas, em protesto contra a Medida Provisória 568 de 2012, que vai alterar o salário e carga horária da categoria.


Segundo a diretoria do hospital, apenas os serviços de internação, urgência e os programas especiais funcionarão normalmente.


Os serviços no hospital já estão prejudicados desde ontem com o começo da greve dos servidores públicos federais da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes).


Durante a paralisação dos servidores, que é por tempo indeterminado, não haverá a marcação de consultas. Também não vão funcionar os serviços de laboratórios, ambulatórios, radiografia e odontológicos.


Depois dos professores, que já estão de greve desde o último dia 17, os servidores da Ufes entraram em greve reivindicando melhores salários e reajustes nos planos de carreira.


“Estamos negociando com o governo federal desde 2007 e não estamos vendo nenhum progresso. Então, estamos nos juntando aos professores e paramos com os serviços até que seja feita uma proposta”, disse Janine Vieira Teixeira, coordenadora do Sintufes.


Entre as reivindicações está o aumento do piso salarial de R$ 1.034 para R$ 1.866, que são três salários mínimos, além do investimento de 10% do PIB para educação.


Segundo o sindicato, mais de 90% dos servidores já aderiram à greve e com isso o hospital deixará de marcar mais de 800 consultas por dia.


De acordo com o diretor geral do Hucam, Emílio Mameri, o serviço no hospital ficará bastante prejudicado, mas os casos de urgência serão atendidos normalmente.


“Estamos planejando uma reunião com o comando de greve dos servidores para viabilizar o atendimento no hospital. Até lá, vamos trabalhar com os funcionários que não aderiram à greve. Vamos fazer o melhor possível para continuar com os atendimentos a população”, disse.


Os serviços nos campi da capital também estão parados. A biblioteca, o restaurante universitário, a creche e as secretarias dos departamentos da universidade não estão funcionando.