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Maioria toma remédio sem receita


04/05/2014
Jornal A Tribuna

O Jornal A Tribuna publicou neste domingo (04), uma matéria sobre "maioria de pessoas que tomam remédio sem receita".O Sindicato dos Médicos do Espírito Santo (SIMES) vem alertar a população capixaba sobre consumir ou tomar remédios sem consultar um médico especialista. Isso faz com que muitos problemas possam vir acontecer em suas vidas. De acordo com um estudo brasileiro, mostra que 76% das pessoas se automedicar e ainda tomam doses exageradas.

Os dados foram feitos a partir por meio de uma pesquisa do ICTQ – Instituto de pós-graduação para farmacêuticos. Foi feita em 12 capitais do País e cerca de 1.480 pessoas com 16 anos ou mais que consomem remédios, foram entrevistadas. Entre as capitais que mais lideram o ranking de pessoas que se automedicam em primeiro lugar é Salvador (96,2%), segundo é Recife (96%) e em terceiro lugar está São Paulo (83%). A pesquisa mostra também que muitos sabem dos riscos da automedicação, mas mesmo assim não é o suficiente para acabar com essa prática que cresce nos lares dos brasileiros.

Os medicamentos que mais estão sendo usados por pessoas sem prescrição médica são: medicamentos com tarja preta ou tarja vermelha, anti-inflamatórios que podem ocasionar contração dos vasos, retenção de sódio e água (elevando a pressão arterial) e sobrecarga no coração, além de outros medicamentos que podem ter a reação contrária como alergias, hemorragias e graves lesões no estômago e no fígado.

Os médicos ressaltam que a automedicação é muito prejudicial e pode levar a ocasionar sérios problemas de saúde. O estudo mostra que quase um terço (32%) costumam tomar doses de remédios muito acima do necessário por contra própria.

Para o Presidente do Sindicato dos Médicos (SIMES) e vice presidente da Federação Nacional dos Médicos (Fenam) Dr. Otto Fernando Baptista, afirmou que o problema da automedicação é cultural: “A automedicação é um problema cultural dos brasileiros.Muitos ainda não medem as consequências de que o ato pode levar à morte”.

Já para o presidente da Associação Médica do Espírito Santo (Ames)e vice presidente SIMES Dr. Carlos Magno Pretti Dalapícola, ressalta que é comum o paciente tomar dose abaixo do correto. “ Sem prescrição médica, o paciente pode ter uma alergia ou ainda tornar a bactéria da doença mais resistente ao não tomar o remédio corretamente”.