16/01/2012
G1 | Comunicação Simes
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, afirmou nesta quinta-feira (12) que a população brasileira está correta ao avaliar o atendimento do sistema público de saúde como ruim ou péssimo. Padilha conversou sobre a pesquisa Ibope feita para a Confederação Nacional da Indústria (CNI) que mostrou que 61% dos brasileiros estão insatisfeitos com a qualidade do serviço de saúde.
O diagnóstico global feito pelos brasileiros está correto, disse Padilha. Ele aponta os principais desafios da saúde no Brasil: a demora no acesso ao atendimento, o desperdício e a qualidade do atendimento.
Demora
A demora foi considerada o maior problema do sistema público para 55% dos
entrevistados. A população aponta que precisamos organizar melhor nossos
serviços, afirmou o ministro. Para ele, a criação das UPAs (Unidades de Pronto
Atendimento) 24 horas é um passo nessa direção.
Uma das questões que a população aponta, e com razão, é que às vezes todo o atendimento está concentrado nos Prontos-Socorros, misturando os casos menos graves com os mais graves. A UPA 24 horas é importante, porque você separa, disse.
Segundo dados do ministério, onde já há uma rede de UPAs estruturada, de cada 100 pessoas que procuravam a UPA 24 horas, apenas três precisavam ser encaminhadas para um Pronto-Socorro.
O ministro disse também que a criação dos centros de Telessaúde visa resolver a demora no acesso a exames e especialistas. Neles, unidades básicas de saúde em bairros de periferia e cidades pequenas recebem uma rede de acesso à internet para que médicos possam enviar e receber exames e também tirar dúvidas com especialistas.
Contratação de médicos
A pesquisa do Ibope
informou que para 57% dos entrevistados, a principal medida seria contratar
mais médicos. Para Padilha, a questão envolve formar médicos de especialidades em
falta, como oncologia (que trata o câncer), geriatria (que trata idosos),
neurocirurgia (que realiza operações no cérebro) e anestesiologia (responsável
pela sedação do paciente).
Para isso, o Ministério da Saúde está trabalhando com o da Educação para financiar, com recursos próprios, bolsas de residência médica nessas áreas. Em troca, os médicos podem ter descontos no pagamento ao atender a população nas áreas mais necessitadas.
Mesmo com as propostas da pasta, a pesquisa informa que 85% dos entrevistados não perceberam avanços no sistema público de saúde nos últimos três anos. Isso revela os nossos desafios. [...] O ministério globalmente concorda com os resultados da pesquisa, disse Padilha sobre esse dado.
Para ele, são dois os pontos mais positivos apresentados no levantamento. O primeiro é que 71% das pessoas que responderam acreditam que as políticas preventivas de saúde são mais importantes do que construir hospitais. O segundo, que a luta contra as drogas envolve não apenas segurança pública, mas também saúde pública.
Janeiro5 |
Janeiro35 | |
Fevereiro44 | |
Março51 | |
Abril42 | |
Maio42 | |
Junho42 | |
Julho33 | |
Agosto41 | |
Setembro29 | |
Outubro40 | |
Novembro34 | |
Dezembro25 |
Janeiro31 | |
Fevereiro25 | |
Março71 | |
Abril53 | |
Maio49 | |
Junho36 | |
Julho39 | |
Agosto44 | |
Setembro35 | |
Outubro35 | |
Novembro23 | |
Dezembro46 |
Janeiro42 | |
Fevereiro51 | |
Março40 | |
Abril37 | |
Maio44 | |
Junho34 | |
Julho49 | |
Agosto43 | |
Setembro38 | |
Outubro57 | |
Novembro35 | |
Dezembro33 |
Janeiro15 | |
Fevereiro17 | |
Março22 | |
Abril14 | |
Maio19 | |
Junho25 | |
Julho31 | |
Agosto40 | |
Setembro31 | |
Outubro21 | |
Novembro25 | |
Dezembro18 |
Janeiro30 | |
Fevereiro43 | |
Março17 | |
Abril19 | |
Maio30 | |
Junho25 | |
Julho38 | |
Agosto29 | |
Setembro45 | |
Outubro6 | |
Novembro29 | |
Dezembro20 |
Janeiro1 |