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A substituição de médicos por enfermeiros na realização de partos compromete o procedimento


12/02/2016
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Foto: Simes

O Sindicato dos Médicos do Espírito Santo questiona a decisão da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar), em que enfermeiros obstétricos e obstetrizes agora também sejam aptos a realizar partos. A ANS determinou que as operadoras de planos de saúde devem contratar e possibilitar a atuação destes profissionais no acompanhamento do trabalho de parto e, sobretudo, na realização do próprio parto.

O Presidente do Simes e da Fenam, Dr. Otto Baptista, se mostrou contrário a essa decisão. ''Na prática, a substituição de médicos por enfermeiros, na realização de partos compromete o procedimento, sobretudo em casos de complicações.'', destacou Baptista.

Além de ser o presidente das duas entidades, a nível nacional e estadual, Dr. Otto Baptista é especialista em ginecologia e obstetrícia, e se mostra preocupado com possíveis erros que venham a comprometer a saúde das gestantes. ''Se o enfermeiro se responsabiliza pela realização do parto, o médico não pode ser responsabilizado pelas complicações. Temos formação específica para tal atuação, então não justifica chamar o médico apenas quando existem complicações. O acompanhamento do profissional médico durante a gestação é primordial para um parto bem sucedido.'', encerrou o presidente.