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Ministério da Saúde fará concurso para preencher vagas em postos


26/06/2013
Jornal A Tribuna

O Ministério da Saúde anunciou a abertura de 35.073 vagas de médicos no Sistema Único de Saúde (SUS) até o ano de 2015. Este é o primeiro passo para cumprimento do pacto anunciado pela presidente Dilma Rousseff na última segunda-feira.

 

As vagas dos concursos serão custeadas com financiamento apenas do governo federal e os médicos vão trabalhar nas unidades básicas de saúde e Unidades de Pronto-Atendimento

(Upas) 24 horas, na tentativa de suprir a falta de médicos.

Segundo o pronunciamento feito pelo Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, o custo com as novas vagas será de R$ 7,1 bilhões. Os salários e a carga horária serão definidos de acordo com os padrões do SUS de cada estado.

 

Em seu pronunciamento, Padilha disse que faltam médicos no Brasil e que não se faz saúde sem médicos, e por isso o governo tem uma série de ações para valorizar e formar profissionais. “Mas enquanto não se conclui essa formação, que dura 6, 7 anos, precisamos atrair médicos de outros países”. As contratações internacionais devem acontecer ainda este ano, segundo Padilha.

 

De acordo com o presidente do da Associação dos Municípios do Estado (Amunes) e prefeito de Venda Nova do Imigrante, Dalton Perim, no Estado há cerca de 30 municípios que necessitam urgentemente de mais médicos. “Precisamos de uma solução rápida ao problema que enfrenta o Programa de Saúde da Família (PSF), que é a falta de médicos. Se os médicos brasileiros não são suficientes para preencher essa demanda, é um ótimo plano importar médicos do exterior”, comentou.

 

Segundo o prefeito de Vargem Alta, João Bosco Dias, a contratação de médicos estrangeiros pode ajudar os municípios com carência de profissionais, mas o mais importante são subsídios para que a prefeitura consiga oferecer o salário.

 

“Temos hoje, oito equipes de PSF, mas com apenas três médicos contratados para atuar nelas. Precisamos de pelo menos mais seis médicos, mas para atraí-los para o município temos de dobrar o salário que é pago hoje. Infelizmente, não há condições de fazer isso sem o subsídio do governo, estadual ou federal ”, afirmou.