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Governo muda diretoria do São Lucas após superlotação


18/09/2012
A Gazeta

Depois da alta de 14 pacientes e da transferência do mesmo número, feitas ontem doHospital São Lucas, em Vitória, para leitos comprados em unidades privadas, o secretário de Estado da Saúde, Tadeu Marino, anunciou uma medida que definiu como "choque de gestão": a substituição dos diretores da unidade, alvo de denúncias de superlotação.

Marino disse mais: esse "choque", que começa nesta semana pelo São Lucas, deve atingir outros hospitais da rede pública, Mas ele não disse quais serão essas unidades.

Sindicato nega ter convocado pacientes

O Sindicato dos Médicos (Simes) negou que profissionais tenham convocado pacientes eletivos, que não necessitam de urgência para atendimento, para darem entrada no Hospital São Lucas e superlotarem o hospital no último final de semana. A situação foi apresentada pelo secretário de Saúde, Tadeu Marino, ontem, em entrevista a Rádio CBN.

Na sexta-feira,Marinojá havia apontado "oportunismo", diante das denúncias sobre o São Lucas, feitaspelosindicatoaoConselho Regional de Medicina e ao Ministério Público.

"BODE EXPIATÓRIO"

"Ao apontar médicos como responsáveis pela situação no São Lucas, o secretário, na realidade, busca um bode expiatório para o caos na Saúde no Espírito Santo", afirma opresidente doSimes,OttoBaptista.Para ele, compete ao secretário mostrar provas documentais para confirmar a declaração sobre a convocação de pacientes.

Batistadisse que,mesmo com as remoções feitas pela Secretaria da Saúde, na tarde de ontem a situação do corredor superlotado do São Lucas se mantinha. "Dos 13 pacientes que estavam domingo no centro cirúrgico,quatroficaram.Outras quatro pessoas foram operadas, e duas aguardavam vaga em UTI", disse.

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