Foto de Marcos Fernandez
Motivo seria a falta de médicos para atender a demanda da unidade, em Vitória
Conforme noticiou o Jornal A Gazeta desta terça-feira (17), O Centro de Tratamento Intensivo (CTI) do Hospital da Polícia Militar(HPM),em Bento Ferreira, Vitória, parou de funcionar, há sete meses, e ainda não há previsão para a reabertura.
De acordo com o presidente da Associação de Cabos e Soldados do Estado, Flávio Gava, o setor está fechado por falta de profissionais. O HPM tem uma boa estrutura física e poderia atender melhor a sociedade capixaba, caso tivesse recurso de pessoal para os atendimentos, disse.
No último ano, o fechamento se deu pela falta de médicos para atender a demanda da unidade. O número reduzido de médicos ocorreu porque cinco dos profissionais da unidade se aposentaram e não houve reposição. Até julho, trabalhavam no CTI cinco médicos com cargas horárias variadas e, segundo profissionais da unidade, não davam conta da demanda.
Gava afirma que, apesar do nome, o HPM não atende apenas aos membros da corporação. Mais de 80% dos atendimentos são de pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS). Da forma como está, não consegue atender nem os policiais, nem a população, alerta.
Presidente do Sindicato dos Médicos, Otto Baptista, acredita que o assunto ficou esquecido na transição do governo estadual.Já começamos fazer as devidas cobranças. O último Governo não deu conta. Após os cem dias da nova administração, vamos intensificar as cobranças.
OUTRO LADOPor meio de nota, a Secretaria de Estado da Segurança Pública e Defesa Social (Sesp) informa que foi realizada uma chamada para a contratação de médicos intensivistas, mas com baixa procura. A Sesp e a Secretaria de Saúde estão discutindo alternativas para a contratação de pessoal. (Alexandre Lemos)
Sindicato dos médicos quer censo da saúdeComo objetivo de mapear os leitos ociosos e subutilizados dos hospitais públicos, o Sindicato dos Médicos do Estado(Simes) surge e que o governo do Estado faça um censo da saúde para ter a real situação dos leitos ocupados nas unidades.
De acordo com o presidente do Simes, Otto Baptista, a ação poderá contribuir numa melhor divisão dos pacientes. Um paciente de pós-operatório que estiver no corredor de algum hospital de Vitória, pode muito bem esperar alta num leito vazio em Domingos Martins, exemplifica.
Ele acredita que a ação é uma forma de diminuir o sofrimento das pessoas. Vamos otimizar os espaços físicos dos hospitais, conta.
A expectativa do Simes é que o governo aponte alternativas para o problema de direcionamento de leitos .