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Saiba como o prefeito de uma cidade deve investir na saúde pública


16/08/2012
G1

Lei determina que parte do dinheiro do município seja investido no setor.Cidades podem fazer convênios com instituições privadas ou filantrópicas.


A cidade tem o papel de contratar profissionais e garantir um atendimento de qualidade na saúde. A lei determina que 15% de todo o dinheiro que o município arrecada com taxas e impostos sejam usados nos postos, hospitais, etc. Também é obrigatório que 12% do dinheiro que o estado passa para a prefeitura e 5% do que o governo entrega à cidade também sejam investidos no setor.

Quando a saúde da população vai mal, é sinal de que a assistência precisa de mais atenção. Por isso é necessário planejamento.

“Uma política de prevenção de doenças, de promoção de saúde, de recuperação, de proteção do indivíduo. Eu acredito que, para que tudo isso tenha sucesso, é preciso um planejamento e que o indivíduo esteja mais consciente da sua responsabilidade. ”, diz a especialista em saúde Suelen Borges.

O custo médio para manter uma Unidade de Saúde da Família (UBS), por exemplo, é R$ 40 mil. Nesses locais, a população é atendida com horário marcado. O morador vai encontrar pelo menos um médico, um enfermeiro, um dentista, além de outros profissionais. Eles são divididos em equipes e cada uma fica responsável por uma parte das pessoas que moram na região atendida por aquele posto.

“Cada equipe tem em média 3,5 mil a 4 mil pessoas sob seus cuidados, desde crianças até os idosos. São feitas desde ações de promoção à saúde, prevenção, tratamento e recuperação dos indivíduos que moram naquela área de abrangência ”, diz a médica da família Leika Geniole.

O dinheiro que é usado nas unidades básicas deve ser usado para compra de equipamentos, materiais de escritório, remédios e contas de água e luz, etc.

Quando a prefeitura não tem infraestrutura para garantir eficiência no atendimento, são feitas parcerias e convênios com o setor privado. Em Mato Grosso do Sul, 31 das 78 cidades têm hospitais municipais. Em 37 cidades, a população é atendida em instituições filantrópicas. Por isso, na hora de escolher um candidato para as próximas eleições, é preciso saber quais as propostas dele para melhorar esse serviço na cidade.