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ANS suspende a venda de 161 planos de saúde


16/05/2014
Fonte: Com informações da ANS

A partir de amanhã, 161 planos de saúde de 36 operadoras não poderão ser comercializados (veja quadro), conforme decisão da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Do total de empresas, 26 são reincidentes e 29 convênios receberam a punição pela segunda vez consecutiva. As Unimeds são as principais firmas do setor penalizadas, com 61 suspensões, mais de um terço do total anunciado. No Distrito Federal, a Fundação Assistencial de Servidores do Ministério da Fazenda (Assefaz) continua impedida de atrair novos beneficiários.

Ao todo, os convênios problemáticos detêm 1,7 milhão de consumidores, que esperam pela melhoria no atendimento. Caso as operadoras não se mostrem preparadas para atender a rede cadastrada, serão suspensas novamente por mais um trimestre. A prevalecer a deterioração do quadro, as empresas ficarão sujeitas à intervenção do órgão regulador.

Apenas entre dezembro do ano passado e março de 2014, período analisado pela ANS para determinar o atual ciclo de suspensões, foram registradas 13.079 queixas contra 513 operadoras. O presidente da ANS, André Longo, disse que a ouvidoria da agência tem se consolidado como um instrumento de proteção aos consumidores. "Já somos a principal referência quando se trata de problemas com planos de saúde. Temos mais reclamações do que todos os Procons cadastrados", assegurou.



Apesar dessa avaliação do presidente da ANS, entidades de defesa do consumidor sempre criticaram o fato de a reguladora não levar em consideração as reclamações feitas aos Procons na hora de suspender a comercialização de planos. Para diminuir esse atrito, Longo disse que iniciou conversas com a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) para integrar as bases de dados dos órgãos. Dessa forma, os registros feitos em todo o país também serão levados em consideração durante o monitoramento trimestral.