Paralelamente, para preencher as vagas abertas pelo remanejamento dos médicos em grupos de risco, a Sesa irá deslocar para a linha de frente profissionais que possuam especialidades e estejam aptos a lidar com pacientes com confirmação e suspeita da doença. Assim, em um primeiro momento, a secretaria atuará com seu próprio quadro, deslocando os profissionais de acordo com as necessidades. Futuramente, caso seja necessário, poderão ser realizadas contratações de mais médicos.
Ameaças a médicos no interior do EstadoO Simes tomou conhecimento de que alguns servidores de secretarias municipais de saúde do Espírito Santo estão praticando assédio moral com médicos que, por conta própria, usam máscaras em seus atendimentos. O sindicato declara seu apoio a esses profissionais e exige que todas as secretarias municipais providenciem a oferta de máscaras e demais equipamentos de segurança para todos os profissionais de saúde que estão atendendo em urgência, emergência e em nível ambulatorial.
O Simes informa a todas as secretarias de saúde em que diretores, coordenadores e secretários estejam ameaçando médicos de demissão, troca de função, troca de local de trabalho ou até mesmo exigindo que peçam demissão, que já está tomando as providências cabíveis para coibir essas práticas. Essas denúncias chegaram até ao Sindicato.
O médico tem todo o direito de se proteger da melhor forma possível e as prefeituras têm a obrigação de oferecer boas condições de trabalho para o servidor médico. Serão tomadas todas as medidas jurídicas cabíveis para coibir ameaças, alerta dr. Otto Baptista, que informou o secretário de que médicos do interior estão sendo ameaçados e que estão trabalhando sem condições de trabalho.
Ainda para combater essa prática, o Simes disponibiliza canais de denúncia e pede a todos os médicos ameaçados e coagidos que entrem em contato pelo telefone 27-99231-4855 ou pelas redes sociais e denunciem. O sindicato está em alerta e encontra-se à disposição de toda a categoria médica, de Norte a Sul do Estado.
Com essa reunião, atingimos nossos objetivos. Fizemos nosso papel, levamos à Sesa questões importantes e trazemos à categoria boas notícias com relação à atuação do Estado no sentido de oferecer melhores condições de trabalho aos médicos e profissionais de saúde, conclui dr. Otto Baptista.
Até o final desta quinta-feira (19), não havia nenhum médico no Espírito Santo infectado pelo coronavírus. Mas dois profissionais da área de saúde tiveram a doença confirmada.