Nada indica que os profissionais cubanos, com diplomas validados após aprovação no Revalida, agora ou daqui a dois anos, venham a permanecer nas localidades em que atuaram no Mais Médicos. A própria reforma previdenciária em curso torna forçoso que os profissionais, ainda no início de carreira, procurem relações formais e mais vantajosas para garantir a futura aposentadoria.
A Federação Nacional dos Médicos (FENAM) defende a criação de uma Carreira Médica de Estado com vínculo estatutário e a aplicação de exames de revalidação de diplomas obtidos no exterior (Revalida), pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), sem viés ideológico e/ou partidário, com regras claras e sem concessão a interesses mercantis, antes da permissão do exercício da Medicina, e avaliação rígida dos cursos de medicina atualmente oferecidos no país.
Ao nosso ver, a solução para o problema histórico dos desertos assistenciais só vai ser alcançada com a materialização da Carreira Médica de Estado e não com a imposição de trabalho nos rincões a quem não tem a opção de exercer a Medicina de outra forma, pela falta do registro profissional, ou a estudantes com débito do financiamento estudantil. Essas são distorções que perpetuam os erros cometidos no passado, os quais foram condenados pela própria cúpula do atual governo.
FENAM
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