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Simes articula vitória em favor dos médicos no município da Serra
12/06/2018 - 14:42


O Sindicato dos Médicos do Espírito Santo considera-se vitorioso em uma de suas empreitadas contra a gestão municipal da Serra. Recentemente, temos cobrado insistentemente, divulgando para a imprensa e em nossos canais internos e externos de comunicação a necessidade de contratação de médicos anestesistas para a Maternidade de Carapina.

Apesar das negociações com os representantes de sociedades e cooperativas desta especialidade, a Prefeitura da Serra inaugurou uma ala nova da Maternidade de Carapina no início da semana sem contar com um anestesista em seu corpo funcional. Dessa forma, a Maternidade colocava em risco a população, uma vez que dobrou sua capacidade de atendimento em número de leitos, mas comprometeu 100% da qualidade do atendimento, dada a ausência do especialista.

"Abrir as portas e dobrar a capacidade de atendimento não pode ser apenas um número. A população precisa receber o melhor atendimento possível e isso não é possível com o cenário exposto. Aumentar o número de atendimentos sem um profissional de tamanha importância como o do anestesista só aumenta a possibilidade de comprometerem o bom exercício da medicina e colocam o médico em uma situação de extremo risco com o paciente", lembrou o presidente em exercício do Simes, Dr. Rogenir Rodrigues.

Entretanto, após as cobranças públicas do Simes, o secretário de saúde da Serra, Benício Farley Santos, aprovou um contrato emergencial com a Cooperativa  de Anestesiologia do Espírito Santo (COOPANESTES), validando, assim, a prestação de serviços dessa empresa para a Maternidade de Carapina pelo período de seis meses. "O Simes concentra seus esforços na Serra já fazem alguns anos. Infelizmente, no setor público, as vitórias não acontecem com a frequência que a população precisa. Seguimos batalhando por condições de trabalho para a classe médica e a vitória de hoje é para esta especialidade. Continuamos batalhando em outras frentes no município da Serra, o trabalho do Sindicato não acaba enquanto o município não oferecer dignidade ao trabalhador médico", finalizou Dr. Rogenir.