O Sindicato dos Médicos do Espírito Santo recebeu denúncias de condições deploráveis sobre o atendimento à população na Maternidade de Carapina, no município da Serra. Profissionais médicos registraram o abusos que são impostos aos funcionários e profissionais que trabalham no local, além das condições sub-humanas da atenção básica de saúde aos usuários deste serviço.

Segundo as denúncias, não há berço para os recém-nascidos, que acabam dormindo junto com as mães em salas de parto divididas para gestantes. Inclusive, informações de gestantes em trabalho de parto sentadas em cadeiras de plástico, por não ter onde alocar essas pacientes. A indignidade na Serra não para por aí.

Materiais hospitalares de operação inadequadamente colocados em banheiros de enfermarias, por não ter DML; mofo no teto de enfermarias; lixo hospitalar aberto em contato com pacientes; pacientes internadas em mesa de parto são alguns dos flagrantes encontrados pelos denunciantes.

“Gestantes de alto risco instaladas em enfermarias improvisadas, peregrinando e implorando por uma vaga para dar a luz a seus filhos, correndo todo o risco de parir e não ter vaga nas UTIN’s. Precisamos dar dignidade e respeito às mulheres capixabas antes, durante e após o parto e, para tal, o gestor não pode, jamais, negligenciar às suas obrigações”, afirmou Otto Baptista, presidente do Simes.