O Sindicato dos Médicos do Espírito Santo articulou na tarde de ontem (14) a derrubada do veto ao projeto de lei que aumenta em 13% os salários do governador, vice e secretários de Estado a partir de 2019. Vinte e dois parlamentares votaram pela derrubada do veto.

A rejeição ao veto era necessária para favorecer os servidores que já chegaram ao topo de suas carreiras e estão com subsídios estagnados, já que não podem receber valores mais altos que o do chefe do Executivo. Entre estes servidores, 12 eram profissionais de medicina que estavam deixando de receber uma quantia significativa de seus vencimentos por causa deste veto.

A medida foi proposta por meio de emenda assinada pela Mesa Diretora. Segundo os 22 parlamentares que foram favoráveis à derrubada do veto, a correção atende a servidores que atingiram o final de suas carreiras e não podem ter aumento porque o teto do Executivo estadual é o salário do governador. Ao todo, eram 621 servidores estaduais sofriam abate-teto em função do salário do governador. Eram 518 auditores fiscais; 44 coronéis e tenentes-coronéis da PM; 19 delegados; 18 consultores do tesouro; 12 médicos; 7 auditores; 5 professores; e alguns engenheiros do Departamento de Estradas e Rodagens (DER-ES).