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Simes se posiciona sobre violência contra médica de Vitória
18/04/2018 - 16:02


Agressões físicas, depredações e ameaças. A missão de salvar vidas tem se tornado cada vez mais perigosa para os médicos. A cada semana, pelo menos 12 profissionais são agredidos por pacientes no Estado, segundo o Sindicato dos Médicos do Espírito Santo (Simes). O roteiro parece o mesmo do último ano, e do ano anterior a este.

Na Grande Vitória, os números são preocupantes, dessas 12 agressões semanais no Estado, sejam elas verbais ou físicas, 3 a 6 acontecem na região. O município de Vitória registrou na manhã de hoje, na Unidade de Saúde de Maria Ortiz, seu primeiro caso de agressão contra o médico no ano, mas, os outros municípios da Grande Vitória seguem como locais de muita insegurança para a tuação do profissional de medicina.

Como já exposto pelo Simes nos últimos anos, de nada adianta a casa de Leis municipais de Vitória impor a exposição dos nomes de profissionais médicos nos quadros eletrônicos de avisos e horários das unidades de saúde, se o mesmo município não confere dignidade e segurança a estes profissionais.

"O Sindicato dos Médicos do Espírito Santo segue cobrando segurança armada nas unidades de saúde da Grande Vitória, não apenas a guarda patrimonial, que, em casos extremos como o de hoje, nada podem fazer para garantir a integridade física dos funcionários e médicos no local de trabalho", afirmou o presidente do Simes, Dr. Otto Baptista.

A população segue sem atendimento na unidade de saúde em que a agressão foi registrada. Os 40 pacientes que estavam no interior da unidade receberam atendimento, porém, o restante da população ficou proibida de entrar na unidade para conseguir atendimento. “Entendemos a revolta da população quando não consegue o atendimento para a saúde de seus filhos, mas, a agressão contra os profissionais médicos não só impedem o atendimento dos seus filhos, como o de todos os outros pacientes que precisam utilizar o serviço de saúde pública”, finalizou o presidente.