O aplicativo estará disponível a partir do próximo ano para os médicos da instituição e a ideia é oferecer o serviço desses profissionais para prefeituras do interior.

"O município que não tem um dermatologista, por exemplo, pode comprar 100 pareceres por mês dessa especialidade. O custo será muito menor do que enviar um paciente para Vitória", afirma Rosane Mageste, diretora da Medicina Interativa da Santa Casa.

A diretora da Santa Casa disse que o aplicativo já passou por testes e segue as regras de confiabilidade estabelecidas pelo Conselho Federal de Medicina (CFM). A fase atual é de levantamento de custos para oferta do serviço e, paralelamente, aquisição de equipamentos necessários para sua execução.

O uso do aplicativo para esse modelo de atendimento é o que se chama de telemedicina e, segundo Rosane Mageste, é regularmente utilizada em hospitais de referência, como o Albert Einstein, de São Paulo.

Nesta área da telemedicina, a Santa Casa está implementando outra estratégia e inaugura, na próxima quarta-feira, dia 20, um laboratório para videoconferência que vai possibilitar a troca de informações entre estudantes e profissionais de todo o país e do mundo. A unidade é ligada à Rede Universitária de Telemdicina (Rute).

"Nossa unidade vai fazer conexão com outras instituições e trocar conhecimento na área de assitência e de ensino e pesquisa. São 131 no país e algumas internacionais. Isso é muito importante para a formação dos estudantes e também para os profissionais", ressalta Rosane Mageste.