Sobre

Comunicação


SIMES segue a busca pela segurança dos médicos em seus postos de trabalho
28/09/2017 - 17:26

O fatal atentado contra a vida de Milena Gottardi, que aconteceu em meados deste mês de setembro, reforçou a discussão sobre a segurança na área da saúde. O crime, embora tenha sido motivado por questões passionais, escancarou a fragilidade e a insegurança de todas as pessoas que frequentam uma unidade de saúde, sejam profissionais de medicina, funcionários ou pacientes.

Como consequência do crime, que chocou e revoltou a população, os anseios da classe médica passaram a ser ouvidos nas esferas estaduais e federais. Após uma reunião no auditório do CRM-ES, na última segunda-feira (25), como resultado do pedido de socorro feito pelas entidades de saúde do Estado (Simes, CRM-ES e AMES), o Deputado Federal, Carlos Manato, levou à bancada federal capixaba a necessidade de discutir melhor a segurança em unidades públicas de saúde em todo o Estado. As entidades estipulam um prazo de 15 dias para que os parlamentares apresentem um estudo com soluções para a segurança dos profissionais de medicina.

''Decidimos que cada parlamentar vai indicar um lugar para receber essa emenda. Comuniquei ao nosso coordenador, o deputado federal Marcus Vicente, que minha sugestão será para a segurança pública nas áreas do Hospital das Clínicas. Vou indicar uma emenda de 20 milhões de reais para melhorar a segurança pública nessa região'', afirmou o deputado Carlos Manato.

O Sindicato dos Médicos do Espírito Santo luta, incessantemente, pela segurança dos médicos em todo o Estado. A fatalidade acontecida com a Dra. Milena Gottardi não pode cair no esquecimento dos gestores, como aponta o presidente do Simes, Dr. Otto Baptista. ''O crime contra a vida da médica, apesar de sua origem passional, só foi possível naquele momento pela incapacidade que nossos hospitais e unidades de saúde tem de proteger o seu profissional. O local de trabalho do médico é sagrado e precisa ser gerido como tal. Temos que pegar o caso da Dra. Milena como um ponto de partida para que nenhum médico volte a ser agredido no exercício de sua função, e nós estamos muito distantes disso.'', disse Otto.