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Serviços de saúde são paralisados por falta de energia em unidade de Regência, ES
06/07/2017 - 14:07

Conforme veiculou o portal G1, serviços importantes estão paralisados no posto de saúde de Regência, em Linhares, Norte do Espírito Santo, por causa da falta de energia elétrica no local. Pacientes também dizem que os médicos têm saído mais cedo por causa da escuridão, que já persiste, pelo menos, desde o dia 20 de junho.

A Prefeitura de Linhares informou que a EDP já foi avisada do ocorrido. Nesta quarta-feira (5), uma equipe da Secretaria de Obras vai até a unidade, para normalizar o fornecimento de energia. Já a Secretaria de Saúde de Linhares disse que os atendimentos não foram prejudicados.

“A situação está feia aqui para a gente. Eu queria que o responsável tomasse providência disso, porque o posto não pode ficar sem luz”, falou a diarista Nelma Flores.

Sem energia, a geladeira usada para armazenar as vacinas na unidade foi esvaziada. A técnica em enfermagem do posto, Luciana Souza, confirmou o problema.

“A prefeitura já mandou uma equipe umas duas, três vezes. O que foi passado para nós é que foi encaminhada uma solicitação à Escelsa, para ela vir e ver o que está acontecendo, se é distribuição da energia externa para interna”, contou.

Com a unidade de saúde às escuras, um dos setores mais prejudicados é o consultório dentário. A fiação da máquina usada pelo profissional foi desconectada da tomada. Com isso, cerca de 15 atendimentos diários deixam de ser feitos.

“Você chega aqui e fala que quer marcar um dentista, não tem, porque não tem energia. Se quiser usar a balança, também não pode, porque não tem energia”, disse a faxineira Maria Aparecida Delclécio.

A aposentada Celina Teixeira tem bronquite e, quando o tempo esfria, o problema piora. Já que os aparelhos de nebulização não funcionam no posto, ela precisa se cuidar em casa.

“Dessa vez, atacou e eu não tive como nem fazer nebulização no posto, porque não tinha como o médico passar, porque não tinha remédio, não tinha energia no posto. O jeito foi me virar em casa mesmo. Fiquei duas semanas sofrendo”, contou.

Quem vive na região diz que, por causa da falta de energia, o médico vai embora mais cedo. “Dá duas e pouco, o médico já vai embora. Não tem médico mais”, falou uma moradora.