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Simes reúne médicos do CRE Metropolitano com os gestores após uma vistoria na instituição
02/05/2017 - 19:01

O Sindicato dos Médicos do Espírito Santo se reuniu com o corpo clínico do CRE Metropolitano na manhã desta terça-feira (02). Após uma vistoria, os diretores do Simes se reuniram com os médicos e a superintendente Fabrícia Forza para ouvir as reivindicações da categoria a respeito das péssimas condições de trabalho no local.

Como as pautas no local são antigas, o Simes pretende negociar diretamente com os gestores estaduais, para que os problemas sejam, de fato, resolvidos. O corpo clínico do CRE Metropolitano apresentou uma lista com 30 reivindicações para que o médico preste um serviço de saúde com a melhor qualidade possível. Conforme apontou o presidente do Simes e da Fenam, Dr. Otto Baptista.

''Os problemas do CRE são muito antigos e a superintendente Fabrícia Forza, que esteve presente na reunião com os médicos e o Simes, sabe disso. Questões primordiais para o funcionamento de uma instituição de saúde tão importante para a população capixaba, que partem desde um simples alvará de funcionamento assinado pelos bombeiros e pela vigilância sanitária a materiais hospitalares insuficientes e/ou inexistentes para o médico exercer sua função e salvar vidas.'', afirmou o presidente.

De fato, o CRE Metropolitano apresenta inúmeras falhas de gestão e o corpo clínico exige que essas mudanças sejam feitas para o bem da população que usufrui do serviço básico de saúde. Outro ponto de extrema importância e que deixa os médicos, literalmente, contra a parede é a segurança. ''Pudemos acompanhar nos últimos meses o aumento da violência contra o médico, um problema gerado pela ausência de segurança nas unidades de saúde, que, aliada à superlotação, faz com que o médico sinta-se inseguro para trabalhar. Isso compromete o bom exercício da medicina, um problema que somente será solucionado com uma atuação convincente dos gestores estaduais.'', finalizou o presidente do Simes, Dr. Otto Baptista.

O Simes oficiou as demandas da classe médica do CRE Metropolitano para a Superintendente Fabrícia Forza. Na oportunidade, foi estipulado um prazo de 30 dias para que os gestores deem uma resposta para a categoria. O Sindicato dos Médicos do Espírito Santo estará presente em todas as negociações entre os gestores e os médicos da instituição até que encontre-se um denominador comum em cada ponto de pauta reivindicado através do ofício.