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FENAM, CNM e entidades de São Paulo assinam manifesto contra Planos Populares
07/04/2017 - 17:17

A diretoria da Federação Nacional dos Médicos (FENAM) participou nesta sexta-feira (7), de uma coletiva de imprensa para alertar a sociedade e os médicos sobre os riscos da proposta de “planos de saúde de baixa cobertura” (planos populares), em processo de formatação pelo Ministério da Saúde. O evento foi realizado na sede do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp).
 
O secretário de Saúde Suplementar da Fenam e diretor de Assuntos Jurídicos da Confederação Nacional dos Médicos (CNM), Márcio Bichara, participou do evento e junto com outras instituições, pontuou as fragilidades dos novos planos, afirmando os prejuízos para pacientes e para o exercício da Medicina.
 
Durante a coletiva, foi divulgado um documento subscrito por diversas instituições de representatividade, além publicitadas ações que serão tomadas a partir de então pelo movimento.
 
Participaram da coletiva ainda a Associação Paulista de Medicina (APM), Sindicato dos Médicos de São Paulo (Simesp),  Procon,  ProTeste, , Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-SP) e promotores de Justiça Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP).
 
Sobre os “planos de saúde de baixa cobertura”

 
Foram criados com consultoria única e, portanto, absolutamente parcial, das entidades representativas das empresas de operadoras de seguros e planos de saúde. Entidades médicas, órgãos de defesa do consumidor e sociedade civil não tiveram possibilidade real de influenciar o debate, devido à maneira viciosa, pouco transparente e antidemocrática conduzida pelo Ministério da Saúde.
 
As entidades participantes do evento, alertam que o resultado é que as propostas apontam para grave retrocesso social, pois segmentarão a assistência à saúde, condição esta rejeitada e, de certa forma, regulamentada quando da promulgação da Lei 9656/98.

Fonte: FENAM com informações do Cremesp