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SIMES repudia redução de profissionais médicos nas UPAS
30/12/2016 - 13:06


O ministro da Saúde, Ricardo Barros, comete um enorme equívoco com sua proposta de redução do número mínimo de profissionais médicos necessários ao funcionamento das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) no País. Ao colocar a gestão orçamentária da máquina pública acima da segurança e assistência à saúde da população, que deveriam, em tese, nortear qualquer revisão de programas de saúde pública oferecidos ao usuários do sistema.

Atualmente, a saúde pública já vive um caos, que está instalado em todos os municípios do país. A prestação de assistência em saúde deve seguir parâmetros que garantam a segurança tanto dos profissionais envolvidos quanto dos pacientes. No que se refere à população, colocar em funcionamento uma unidade de atendimento de emergências sem recursos humanos e materiais suficientes para a tarefa é colocar vidas em risco.

No que toca os profissionais, representa sobrecarga de trabalho, aumento da probabilidade de erro, maior perspectiva de desenvolvimento de doenças, e exposição descabida a uma situação de insegurança jurídica.

Dessa forma, o Sindicato dos Médicos do Espírito Santo (SIMES) repudia a proposta e tomará as medidas judiciais cabíveis, juntamente às entidades representativas da categoria médica a nível estadual e federal, para evitar os efeitos nocivos que a medida proposta trará à saúde pública do País.

Otto Baptista. Presidente do Sindicato dos Médicos do Espírito Santo - SIMES.