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O que fazer em casos de agressão e demais atos de violência
31/10/2016 - 14:05

Foto: SinMed/RJ

Casos de denúncias de omissão de socorro nos hospitais públicos voltam à tona no Brasil. Mais uma vez, os médicos foram alvo de acusações infundadas e responsabilizados por todo o caos de gestão na área da saúde. O Sindicato dos Médicos do Rio de Janeiro (Sinmed/RJ) elaborou uma cartilha sobre como o médico deve se portar em um plantão em caso de ameaça ao exercício profissional, o manual foi chamado ''Contribuição para a defesa do médico diante da ação policial'', a publicação objetiva apoiar o médico juridicamente nestas situações.

O manual contém perguntas e respostas sobre o que médico deve fazer quando notar que não há condições de atender um número excessivo de pacientes. Além disso, a cartilha também orienta como proceder quando for ameaçado durante o exercício profissional e se um médico de plantão pode se negar a um atendimento de outra especialidade.

Atualmente diversas situações agravam e dificultam o exercício da medicina na saúde pública, existe a infecção hospitalar, falta de medicamentos, incompetência de gestão, violência urbana que lotam os corredores de urgência e emergência, violência no trânsito. Divulgar a falta do médico na hora de cumprir o seu papel salvando vidas é ser irresponsável com a informação e tão incompetente com a população quanto o gestor.

''A prática de marginalizar a figura do médico começou, a nível nacional, na gestão passada e se mantém até os dias de hoje. É mais fácil culpar um profissional do que assumir os erros de gestão, as péssimas condições de trabalho, o sucateamento e o subfinanciamento da saúde.'', afirmou o presidente da Fenam, Dr. Otto Baptista.

Para saber mais, acesse aqui a cartilha.