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Simes repudia título de matéria veiculada pela Rede Gazeta
27/10/2016 - 18:05

Foto: Simes

O Sindicato dos Médicos, junto ao CRM-ES e a AMES, realizou no mês de Outubro uma campanha contra a marginalização do trabalho médico. Contudo, com menos de 10 dias de campanha, mais uma vez, os médicos foram alvo de acusações infundadas e responsabilizados por todo o caos de gestão na área da saúde.

A revista Veja, apesar do descrédito das últimas décadas, ainda influencia veículos de comunicação de massa, a ponto de demonizar a figura do profissional médico com uma chamada extremamente tendenciosa, divulgando pesquisa em que aponta o erro médico como mais fatal que o próprio câncer. Não existe erro médico, o que existe é infecção hospitalar, falta de medicamentos, incompetência de gestão, violência urbana que lotam os corredores de urgência e emergência, violência no trânsito. Divulgar todos esses óbitos como ''erro médico'' é ser irresponsável com a informação e tão incompetente com a população quanto o gestor.
Isso não é culpa do médico!
''A prática de marginalizar a figura do médico começou, a nível nacional, na gestão passada e se mantém até os dias de hoje. É mais fácil culpar um profissional do que assumir os erros de gestão, as péssimas condições de trabalho, o sucateamento e o subfinanciamento da saúde.'', afirmou o presidente do Simes e da Fenam, Dr. Otto Baptista.

Como afirmado através da campanha de valorização do profissional da saúde, as entidades médicas do Espírito Santo estão prontas para manter o posicionamento combativo à toda covardia executada contra os médicos pelos gestores. As entidades médicas estão preparando um mapeamento que será usado para expor toda mentira veiculada por essa pesquisa, que vai além de evidenciar a falsa estatística levantada, mas, também, um levantamento de imagens colhidas em unidades de saúde, hospitais públicos e privados por todo o Estado.

É teto caindo em cima de leito, corredores lotados e imundos, mofo nos hospitais, banheiros sendo compartilhados para pacientes com todo tipo de doença contagiosa, consultórios compartilhados por dois pacientes ou mais, médico arcando com material hospitalar por conta própria, entre outros abusos contra a população. O caos na saúde é responsabilidade única do gestor!