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Médicos da Santa Casa de Cachoeiro articulam movimento por condições dignas de trabalho
21/10/2016 - 17:52

Fonte: Simes             Foto: Simes

A situação da Santa Casa de Cachoeiro de Itapemirim ultrapassa o absurdo. A diretoria do Simes participou de uma reunião com o corpo clínico da instituição em que fora evidenciada o verdadeiro estado de calamidade pública.

A Santa Casa tem uma dívida de 35 milhões e a cada mês é acrescido um déficit de 600 mil reais, faltam materiais essenciais ao Centro Cirúrgico, UTI, Pronto-Socorro, Maternidade, Hemodiálise, Cirugia Vascular, Geral e Ortopédica. Até mesmo o banco de sangue está deixando de colher doações por falta de material.

Na última segunda, em uma reunião com o Subsecretário de Estado da Saúde, foi prometido um recurso financeiro para resolver os problemas mais emergentes. No entanto, a sensação dos médicos  da SESA é de que o Estado está indiferente ao caos instalado na Santa Casa, como aponta a diretora do Simes, Dra. Ivoneti Zorzanelli. ''O contrato com a SESA vence no fim do mês e os médicos presentes na reunião se mostram descrentes de que o Estado se importa com o descaso sub-humano em que se encontra a Santa Casa. Há muitos anos que essa situação se alastra e não acreditamos que agora, perto do fim do contrato, a SESA resolverá o problema da saúde em Cachoeiro.'', afirmou a diretora.

Pontos definidos em reunião


- Fiscalização das entidades médicas nas unidades hospitalares de Cachoeiro de Itapemirim;
- Elaboração de um relatório de materiais em falta por especialidades;
- Orientar à população das reais condições em que o médico está trabalhando na Santa Casa.