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Presidente da Fenam participa de Congresso Médico
12/09/2016 - 14:15

Foto: Agência UEL

O presidente da Federação Nacional dos Médicos, Otto Baptista, participou do I Congresso de Medicina da Universidade Estadual de Londrina, no estado do Paraná. O evento ocorreu no dia 01 de setembro, no Centro de Ciências Biológicas do Campus da UEL, em que abordou o tema ''Medicina das Populações de Risco: Problemas Cotidianos no Exercício da Medicina no Brasil, agravados pelo atual cenário dos Serviços de Saúde''.

O presidente do Sindicato dos Médicos do Norte do Paraná, Alberto Toshio Oba, conversou com a assessoria de imprensa da FENAM sobre a organização e importância da realização do congresso pelos estudantes. Segundo Alberto Oba, a pauta foi escolhida diante da realidade socioeconômica do Brasil, que sofreu várias transformações nos últimos anos. O foco dos debates do encontro foi voltado a temas de impacto no cotidiano da Saúde Nacional, cada qual com suas causas e consequências, porém, todos com algo em comum: as dificuldades das Políticas Públicas de Saúde em abordá-los. Com essas discussões, o congresso buscou conscientizar os acadêmicos de medicina, bem como, aprimorar e atualizar seus conhecimentos sobre tais situações rotineiras na prática médica para um melhor exercício da futura profissão.

FENAM – Qual é a importância do Congresso? O que ele representou para estudantes, com a participação de convidados, como por exemplo, a participação da FENAM?

Dr. Alberto Toshio Oba - Foi fundamental a presença do Dr. Otto, da FENAM. Foi o primeiro Congresso Médico da Universidade Estadual de Londrina, para médicos universitários. Foi um evento totalmente organizado pelo o centro acadêmico, pelos próprios estudantes. Então, isso reforça a importância do evento, porque os temas das palestras são solicitações desses alunos da Universidade Estadual de Londrina. Reforça a preocupação que eles têm com a carreira, com a conjuntura da medicina atual.

Se eu não me engano, apesar de ser o primeiro congresso médico universitário da UEL, o número de inscritos foi superior a 420 pessoas, foram 424 inscritos nesse congresso. Uma coisa interessante, é que na abertura foi programada uma cerimônia, e depois estava prevista a fala das três principais entidades médicas do país. Foi programada a vinda do Presidente da Associação Médica Brasileira, do Presidente do Conselho Federal de Medicina e do Presidente da Federação Nacional dos Médicos. No final, o Presidente do CFM acabou não vindo, mandou um conselheiro para representá-lo e o Presidente da AMB de última hora não pode vir. De forma que o fato do presidente da FENAM ter ido nesse evento abrilhantou a abertura do congresso. Sem dúvidas isso fortalece o sindicato local, isso mostra como o médico precisa estar protegido, ele precisa da defesa e a defesa do médico é exatamente o sindicato. Isto foi enfatizado de maneira bem categórica por parte do presidente Otto.

ASCOM FENAM - Isso abre uma porta para continuar acontecendo esse tipo de congresso para responder de alguma maneira as demandas dos estudantes?

Dr. Alberto Toshio Oba - Com certeza. Notamos a preocupação que os estudantes têm com o mercado de trabalho. O mercado está cada vez mais incerto. É um mercado volátil, extremamente complexo e que está sendo enfrentado pelos formandos. Essa situação, juntamente com a falta de orientação e informação por parte das universidades, - não por falha da universidade, visto que ela busca o ensinamento científico - mas deixa a desejar as informações em questão do próprio exercício da profissão.