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Senado Brasileiro aprova o impeachment de Dilma
31/08/2016 - 15:41

Chegou ao fim no Senado Federal, nesta quarta-feira (31 de agosto), o julgamento do processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff. Por 61 votos a 20, os senadores decidiram pela cassação da presidente afastada. Não houve nenhuma abstenção. Eram necessários 54 votos entre os 81 senadores, a favor do afastamento de Dilma.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski, presidiu o rito que iniciou na quinta-feira (25 de agosto) e teve duração de sete dias. O processo passou por várias fases, com discursos e debates com alegações da acusação e da defesa. Dilma Rousseff também discursou e respondeu aos questionamentos dos senadores. Um tempo de fala foi concedido para cada um dos senadores, e após, a votação foi realizada por meio de painel eletrônico, que decidiu o afastamento definitivo da ex-presidente. Os juristas Janaína Paschoal e Miguel Reale Júnior, autores do pedido de impeachment também prestaram depoimento e participaram ativamente do rito na Câmara dos Deputados e no Senado Federal.

A Federação Nacional dos Médicos posiciona-se com otimismo neste momento de mudança de perspectiva sobre os novos rumos do País. A categoria médica sofreu durante os últimos três anos uma perseguição, houve tentativas de culpabilizar o médico pelo caos na saúde, e hoje, inicia-se um governo que será acompanhado de perto pela entidade. Segundo o presidente da FENAM, Otto Baptista, uma página está sendo virada para toda a classe médica. ''Acabamos de deixar para trás toda aquela perseguição em cima do Ato Médico, do sucateamento da própria saúde pública, o subfinanciamento, a abertura de escolas indiscriminada, e até a entrada de intercambistas sem o revalida. Estaremos vigilantes, apoiando a classe médica e acompanhando o que vier de bom e melhor deste governo. Estamos juntos.'', concluiu o presidente Otto.
 
O Governo passado deixa uma marca muito forte na estrutura da classe médica, pois não houve diálogo. Para o Secretário de Finanças da FENAM, Geraldo Ferreira, ''agora a maioria dos médicos terá uma sensação de alívio e de mudança, pois esperamos ter um diálogo melhor com esse governo. Estamos procurando um remédio que vá curar o problema da saúde brasileira'', disse Geraldo.