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Simes repudia o novo plano de saúde popular
11/08/2016 - 15:15

Fotos: Agência Porém

O ministro da Saúde, Ricardo Barros, criou na última sexta feira (5), um grupo de trabalho para elaborar o projeto de um de saúde popular, proposta que vem criando polêmica na pasta da saúde em todos os âmbitos. A ideia do governo federal é criar um plano de saúde popular, com baixo custo para os usuários, mas também com menor cobertura de consultas. O grupo criado pelo Ministério da Saúde (MS) para debater como o Plano de Saúde Acessível vai funcionar inclui representantes do MS, da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e da Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização (CNSeg).

A diretoria do Simes, juntamente a outras entidades representativas da categoria médica, prontamente, recusaram a ideia e apontam que a medida é uma forma de maquiar os problemas da saúde pública e, ainda, uma transferência de responsabilidade do governo para a iniciativa privada.

O presidente da Federação Nacional dos Médicos (Fenam) e do Sindicato dos Médicos do Estado (Simes), Otto Baptista, afirmou que, para resolver as filas do SUS é preciso investimento de 10% do Produto Interno Bruto (PIB). ''Essa atitude é a transferência de parte do SUS para a iniciativa privada, e isso é um atestado de incompetência. Vamos conversar com o setor jurídico da Fenam e tomar medidas para impedir isso.'', finalizou o presidente , Dr. Otto Baptista.